Um convite à gravura – Uma introdução a partir do acervo do Parlamento catarinense

Muito antes das impressoras modernas, já se reproduziam imagens a partir da transferência de desenhos pintados em matrizes mais duras. Essa técnica, chamada de gravura, se iniciou com a criação de estampas para seda pelos chineses no século II a.C. Para isso, foi inventada a xilogravura, que consistia em fazer entalhes em placas de madeira pintadas e prensadas contra o tecido.

Com o passar do tempo, outras técnicas foram desenvolvidas, possibilitando seu uso artístico. Na Europa, no século XV, criou-se a gravura em metal. Com ela, pode-se trabalhar na matriz tanto com incisões diretas, quanto com o uso de ácido. Essa inovação foi aprimorada no século XVIII com a litografia, técnica em pedra que possibilitou desenhos com traços mais detalhados.

Já no século XX, foi inventada a serigrafia, um processo de impressão na qual a tinta é vazada através de uma matriz em tela de tecido sintético, tornando mais versátil a utilização de cores e de suportes finais.

Independente da modalidade, a gravura resiste no século XXI. A partir do acervo do Parlamento catarinense, selecionamos algumas obras que servem de introdução a esta técnica milenar que ainda tem muito a oferecer como expressão artística.

Contando com artistas de diversas procedências, a exposição dá destaque para a obra do espanhol radicado em Joinville, Antonio Mir (1950-2018), que desenvolveu uma técnica trabalhando diretamente no suporte em metal.

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